No Brasil, país multicultural, o Candomblé, religião originalmente celebrada por povos de origem africana durante a época da escravidão, tem um conceito de justiça que inclui o respeito à natureza, à ancestralidade e, sobretudo, o senso de comunidade, ferramentas importantes para a compreensão do entendimento de justiça para a cultura brasileira. Ao cultuar as figuras dos Orixás, acredita que cada um tem suas caraterísticas e valores próprios, e a justiça é responsabilidade de Xangô. Antigo rei de Oyó, é representado por um machado de duas lâminas, além das cores vermelha e branca. Seu culto influencia as roupas litúrgicas ou do dia a dia, que são verdadeiras manifestações estéticas do discurso ideológico do Candomblé e de sua justiça.
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